Conta a história de um colégio, que encontra maconha na saula de aula da quarta série. Pata resolver a situação, marca uma reunião com os pais e a discussão começa. Filme muito interessante, de baixo orçamento mas bem montado e com um toque picante pela maconha no contexto. Mais um filme do cinema digital brasileiro.
Leia crítica:
Pais doentes, cinema órfão Faltam, decididamente, pais para esses cineastas orgulhosamente egressos da publicidade no Brasil. Aprenderam tudo, aparentemente: no fazer "diário", na labuta dos planos e enquadramentos rápidos, cheios de cor e pragmáticos, afinal, o bicho come. Aprenderam, em suma, amparados quase por uma orfandade de estilo, uma orfandade que, para se adequar ao mundo profissional, converteu-se em extraexpressividade. Expressão de tudo, de forma sensacional, anabolizada, e, mais do que tudo, eficientista e atualista. É o mito do jovem que teve que se sair de casa e aprender tudo sozinho, para sobreviver e amansar o mundo prático, e depois ganhá-lo, muito cedo – mas sem o forro de um legado de referências sólido, apenas casuais, provisórias. Por conta dessa sua relação com o pacto de trabalho e social, quando emergem no cinema de fato, esses diretores parecem obsessivos pela lógica comportamental do público consumidor que, durante anos, por meio de planilhas e amadurecimento da própria experiência de trabalho, aprenderam a mirar. E continuam sem pais....
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